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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Exposição

Aqui estão alguma fotos dos trabalhos realizados pelos alunos de geologia da turma 12º6, da escola Sá de Miranda, representando as diferentes Eras.







Equivalência entre unidades cronostratigráficas e geocronológicas

Unidades geocronológicas
 unidades de tempo geológico em correspondência com as unidades cronostratigráficas.

Éon 
unidade geocronológica de maior nível., sendo equivalente da unidade cronostratigráfica Eonotema.
Eras 
 estão divididas em Períodos, que correspondem à unidade cronostratigráfica Sistema.
Períodos
estão divididos em Épocas, que correspondem à unidade cronostratigráfica Série.
Épocas 
 encontram-se divididas em Idades, que correspondem à unidade cronostratigráfica Andar.

A tabela Cronostratigráfica



Unidade Cronostratigráfica 
 constituída pelo conjunto de materiais estratificados que se diferenciam pela sua idade. As unidades cronostratigráficas estão separadas entre si por superfícies de estratificação que se designam horizontes cronostratigráficos (ou cronohorizontes).
Escala cronostratigráfica 
 ordenação temporal. de todas as unidades cronostratigráficas, desde as mais antigas até às mais recentes.


Métodos Físicos e Geofísicos

Isótopos
Átomos em que o número de protões é diferente do numero de neutrões.
Datações Radiométricas
 Método de Datação Absoluta. Consiste na desintegração do isótopo, que depois da desintegração nao volta ao seu estado inicial
Semi-vida 
 O tempo necessário para que metade dos átomos-pai se transforme em átomos-filho.
Magnetostratigrafia
Método de datação absoluta. Ramo da Estratigrafia que estabelece a escala de mudanças do campo magnético terrestre ao longo dos tempos.


Relógios Paleontológicos

Os "relógios" paleontológicos são usados pela biostratigrafia no estabelecimento da idade relativa das formações rochosas, com base no seu conteúdo palentológico.O principal objectivo é a classificação e a correlação de estratos em diferentes locais, de acordo com os fósseis presentes.







Biostratigrafia
Método de Datação Relativa. Defende que os estratos, ou formações geológicas que se sucedem ao longo do tempo devem conter diferentes conjuntos de fósseis.

Unidade Biostratigráfica - corresponde a um estrato, parte de um estrato ou um conjunto de estratos que apresentem determinado conteúdo fossilífero. A unidade biostratigráfica mais comum é a biozona.

Fosseis caracteristicos - são fósseis de organismos que evoluíram de forma relativamente rápida, que tiveram uma ampla distribuição geográfica, que foram muito abundantes e que apresentam condições que permitem a sua fossilização.




Dendocronologia – Método de Datação Absoluta. Método de datação que se baseia no estudo dos anéis de crescimento das árvores.

Relógios Sedimentológicos

Os "relógios" sedimentológicos são usados pela litostratigrafia no estudo das camadas rochosas que compõem os estratos.

Litotratigrafia
A litostratigrafia é uma subdisciplina da estratigrafia que estuda a composição litológica (rochosa) dos estratos.
São definidas unidades litostratigráficas (formações), resultantes a partir do conhecimento das características litológicas macroscópicas e paleontológicas dos materiais geológicos analisados, tendo em conta a sua relação estratigráfica.

Principios litostratigráficos fundamentais
Principio Sobreposição

Segundo este princípio, em qualquer sequência a camada mais jovem é aquela que se encontra no topo da sequência. As camadas inferiores são progressivamente mais antigas. Este princípio pode ser aplicado em depósitos sedimentares formados por acresção vertical, mas não naqueles em que a acresção é lateral (por exemplo em terraços fluviais). O princípio da sobreposição das camadas é válido para as rochas sedimentares e vulcânicas que se formam por acumulação vertical de material, mas não pode ser aplicado a rochas intrusivas e deve ser aplicado com cautela às rochas metamórficas.


Princípio da Horizontalidade
O princípio da horizontalidade original afirma que a deposição de sedimentos ocorre em leitos horizontais. A observação de sedimentos marinhos e não marinhos numa grande variedade de ambientes suporta a generalização do princípio.



Princípio da Intersecção

Um filão ou uma intrusão magmática é sempre posterior ás formações rochosa que atravessa.








Principio da Continuidade Lateral



 
 Um estrato tem sempre a mesma idade ao longo de toda a sua extensão, independentemente da ocorrência da variação horizontal de fáceis. Uma camada limitada por um muro e por um tecto e definida por uma certa fáceis tem a mesma idade ao longo de toda a sua extensão lateral.

 

Princípio da Inclusão
Um fragmento de uma determinada rocha é sempre mais antigo do que a rocha onde está inserido.





Ciclos de gelo-degelo

 É um método de datação absoluta. Depositam-se pares de estratos (varvas) que são produzidos anualmente em relação directa com a mudança de estações de ano.


Movimentos Horizontais - Grandes estruturas geológicas

      Há vários tipos de movimentos horizontais na litosfera terrestre. Com estes movimentos, pode haver formação de grandes estruturas geológicas como os arcos insulares intra-oceânicos, riftes continentais, bacias sedimentares e cadeias montanhosas. Neste post iremos abordar um pouco todas estas formações.
      A teoria da tectónica de placas permite uma melhor compreensão da formação das grandes estruturas geológicas, originadas pelos movimentos horizontais da litosfera.

1- As dorsais oceânicas estendem-se por milhares de km
por:
       1- constituírem uma estrutura montanhosa submarina


        2-possuírem , frequentemente um vale profundo



3-Estarem cortadas por falhas transformantes :    Forma-se em ambientes de cisalhamento , em que os blocos se deslocam horizontalmente , não apresentando rejeito vertical.

Transversalmente por : 1- As dorsais oceânicas altitudes medias de 3000 m relativamente as planícies abissais adjacentes.


                                   2-O vale do rifte é frequentemente profundo



Arcos insulares intra-oceânicos
       Arcos insulares são conjuntos de ilhas, a maior parte das vezes vulcânicas, que se distribuem num ou mais alinhamentos curvos formando arcos com a cavidade geralmente voltada para o largo.

      Como uma grande parte da actividade sísmica e vulcânica mundial ocorre nestas zonas, são considerados elementos essenciais das zonas de geodinâmica activa do globo terrestre.


Riftes continentais
  
      Os riftes são grandes depressões de origem tectónica que sulcam grandes extensões da crosta terrestre. Com o avanço dos estudos oceanográficos pôde comprovar-se que, além dos riftes continentais (rift valleys continentais), existem outros, situados na parte central das grandes dorsais oceânicas, com características comuns e com os quais foi possível estabelecer relações de natureza geológica e geofísica.    

      Também se verifica a existência de riftes nas dorsais oceânicas que são extensas cordilheiras submarinas, com alturas de 1500 a 2500 metros sobre as planícies abissais




Bacias sedimentares

      Bacia sedimentar é uma formação geográfica que possui formato de uma bacia, na qual sedimentos se acumulam provenientes da área que a circunda. Estes sedimentos são soterrados com o tempo e dão origem ao processo chamado de litificação, o qual forma as rochas sedimentares.


Cadeias montanhosas

      Sempre que o processo de convergência de placas não é equilibrado por um processo de subducção total, passam a existir esforços compressivos, levando à ocorrência de processos de deformação que começam por afectar as zonas mais frágeis da crusta. Se a deformação continuar a ocorrer, obtém-se uma cadeia montanhosa.

Movimentos verticais da litosfera. Equilíbrio isostático

O estudo da atracção gravitacional da Terra pode ser utilizado para um melhor conhecimento da estrutura da litosfera e da sua mobilidade. Nos finais do século XIX, muitos geólogos começaram a recolher várias evidências de que as linhas de costa, por exemplo, numa determinada zona costeira, tinham mudado ao longo do tempo geológico em algumas zonas do Globo.

Geólogos como Edward Suess colocavam a hipótese que essas alterações do nível médio das águas do mar ocorriam caso houvesse modificações ao nível do volume de água do oceano, por exemplo, devidas a alterações climáticas.

No entanto, outro geólogo, Clarence Dutton, sugeriu que as alterações das linhas de costa podiam ser o resultado de ajustamentos dos materiais continentais, mantendo-se constante o volume de água da hidrosfera
Denomina-se habitualmente teoria da isostasia às hipóteses que procuram interpretar as compensações que ocorrem em profundidade dos relevos superficiais em função do seu peso (densidade). A partir de determinada profundidade (50 a 100 km), no manto superior, a temperatura é suficiente para haver um comportamento plástico dos materiais constituintes dessa zona e o material crustal mais rígido (a crusta continental e a crusta oceânica) "flutua" sobre o material plástico - nível de compensação isostático.






Anomalias Isostáticas (Anomalias gravimétricas)


É frequente encontrar em alguns pontos da superfície terrestre anomalias isostáticas, ou seja, verifica-se uma diferença entre o valor do peso medido (real) e o valor calculado (teórico) para esse local após as devidas correcções. Dizer que num dado local existe uma anomalia isostática negativa significa que na vertical da estação de medida existe um défice de massa, portanto um excesso de rocha de baixa densidade. Se, pelo contrário, se determina a existência de uma anomalia isostática positiva, isso significa que na vertical da estação onde foi efectuada a medição existe um excesso de materiais de elevada densidade.

Dinamica terrestre explicada por contracionistas e imobilistas

ContracionismoTeoria que  defende o arrefecimento e contracção do planeta terra  como o mecanismo que esta na base da formação do relevo terrestre.
Imobilismo:Corrente cientifica que considera que a posição dos continentes se mantém imóvel desde a sua formação .


Deriva continental 


                                                             Corrente cientifica que defende o movimento (deriva)lateral dos continentes e que se caracteriza por ser lento.

Existem argumentos que corroboram Wegener :
1- geológicos
2-geográficos
3-paleoclimáticos
paleontológicos
5-geodésicos

 A explicação destes argumentos esta na pagina 18 do manual de geologia : Geodesafios                                         

Morfologia dos fundos oceânicos

Dorsal médio-oceânicaElevação continua no fundo das bacias oceânicas 
Planície Abissal: Grande extensão plana no fundo oceânico muito profundo
Rifterotura onde ocorre uma grande emissão de volume de magma. No geral os riftes situam-se nas dorsais médio-oceânicas.
Ilhas vulcânicasIlhas formadas por acumulação de lava 


Bem-vindos

Olá eu sou  Raquel e neste maravilhoso blog irei apresentar a materia leccionada ao longo das aulas e outros assuntos.

Espero que gostem e aproveitem.

Um abraço