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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Este período realizamos trabalhos de grupo nas aulas de geologia, o tema do meu grupo foi Recursos hídricos da cidade de Braga.
Decidimos então organizar uma aula de campo ás Sete fontes que outrora foram siema de abastecimento da cidade de Braga, apresentamos também um power point com as fontes da cidade, e onde realçamos o Rio que nela passa, o Rio Este.

Sete Fontes
As Sete Fontes localizam-se na freguesia de São Vitor, cidade e concelho de Braga, distrito de mesmo nome, em Portugal. Constituem-se num antigo sistema de abastecimento de água à cidade.


História



As Sete Fontes remontam à época da invasão romana da península Ibérica, nomeadamente da fundação de "Bracara Augusta", como testemunham algumas escavações arqueológicas.
O atual sistema foi construído por ordem do então Arcebispo de Braga, D. José de Bragança, no século XVIII.
Ao assumir o cargo, como uma das suas primeiras medidas, D. José de Bragança logo no dia 21 de agosto de 1703 foi "pedir esclarecimentos à Câmara do estado dos muros da cidade e sobre o estado do fornecimento da água".[1] À época já haviam sido descobertos vários mananciais de água potável no atual lugar das Sete Fontes e em Montariol.
A exemplo do seu irmão, João V de Portugal, que mandara construir em Lisboa o Aqueduto das Águas Livres, D. José determinou que, em Braga, a partir daqueles lugares, se iniciassem as obras de Engenharia Hidráulica necessárias para trazer a àgua até à cidade.
A obra abasteceu Braga até 1913, quando a água do rio Cávado chegou até aos reservatórios de Guadalupe.
Em 1934 o caudal do antigo sistema foi estimado em 500 000 litros por dia.
Ainda hoje existem casas onde a água das Sete Fontes chega, numa forma de antigo Direito chamada "penas de água" (medida do diâmetro datorneira).
A maioria das fontes, fontanários e chafarizes da cidade ainda são abastecidas por este sistema.
Encontra-se classificado como Monumento Nacional desde de 29 de maio de 2003.

Caracteristicas
O manancial é constituído por sete fontes, com edificações de planta circular em pedra aparelhada e teto em abóbada ("mães d'água"), a que se somam minas abertas na pedra com condutas e galerias. A conduta principal nasce na primeira "mãe d'água" e prossegue, captando as águas das demais minas e mães d'água até ao Arial, onde existia a última mãe d'água. Esta última e parte do canal, foram destruídas em nossos dias por uma construtora civil para dar lugar a blocos habitacionais. O canal prossegue pela rua do Arial, Largo de Monte d'Arcos, Rua de São Vicente, Rua dos Chãos até ao atual Largo de São Francisco, onde existia uma mãe d'água distribuidora para as ruas da cidade, hoje escritório de uma companhia de seguros.




Rio Este
O nome atribuído ao rio deve-se ao facto de nascer num vale a Este de Braga, conhecido por vale de Este. Nasce a Este de freguesia deSão Mamede de Este no concelho de Braga, entre a Serra do Carvalho e a Serra dos Picos. Passa em Braga, CambesesNine eMinhotães e entre as freguesias de Rates e Balasar na Póvoa de Varzim para desaguar na margem direita do rio Ave, 4 km acima de Vila do Conde, na freguesia de Touguinha.

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